bate-boca saudável

Longe de mim criar um blog para impor opiniões, doutrinas e ideologias. É fato que quem escreve sobre assuntos polêmicos deve assumir uma posição e defendê-la arduamente, considerando as contra-argumentações recebidas como fonte de repertório e não de possíveis desavenças. Todos que se interessarem são bem-vindos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Arte: quase que sem artistas.

O que me leva a crer que esse é um assunto interessante foi a própria mídia. Inspirada na "cultura" moderna, que vangloriza os falsos criadores, ela comporta diferentes vertentes , dentre revistas,jornais, internet, etc - gostei disso. Outrora li uma crítica a essas revistas de fofocas sobre as denominações que davam as suas "celebridades" : artistas. Ora, artista é quem cria; não que todos não saibam seu lugar no cosmos, mas , no geral, reproduzem seus scripts, fantasiam-se ou viram fantoches das câmeras. Os infortúnios não acabam por ae; mas prefiro esperar para ler outros desses. Pena que a verdadeira Arte ficou para os mais afortunados; ela sempre foi bem quista pelos que refletem, discutem e agonizam. Quem sabe foram tomados pela onda tecnológica; dessa vez, numa velocidade mais que digital.

6 comentários:

  1. Guilherme,

    Li algumas coisas que vc postou, e gostei de seu blog também! Parabéns!

    Beijo!

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  2. Muito bom Guilherme :)

    Eu gostei muito desse, me lembra as palavras de w. Benjamin. A arte sofreu um desencantamento com a tecnologia, e só nos religamos à ela novamente quando paramos de pensar com o pensar dos outros (mídia e tecnologia) afim, de sair da visão pré determinada e só assim poder olhar com um olhar diferenciado e deixarmos-nos ser tocado. Conseguiram massificar a Monalisa, nada mais me supreenderia. Seu texto ficou mto bom, inteligente e fora do senso comum. Parabéns.

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  3. Na verdade arte deriva de uma palavra do latim que significa técnica e/ou habilidade. Logo, se eu sou boa em alguma coisa, posso ser artista também. Seja qual for. E existem muitos tipos de arte, desde a pré-histórica até a arte digital, o que aconteceu foi uma expansão no catálogo.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Gostei do texto. Escreves muito bem (mesmo).
    Mas não é justo menosprezar quem não é compositor e toca Mozart mesmo assim.

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  6. Não precisa nem ser Mozart; desde que se saiba das suas funções e atribuições, não há problema de legitimidade algum; pelo contrário, os criadores precisam que hajam fãs para que seus clássicos se perpetuem e resistam ao tempo. Talvez seja vital para uma grande obra que se tenha seguidores; em outros casos, os tais moderninhos rejeitariam os escritos mais antigos que compeliram na formação educativa e moral.Bem lembrado; o texto foi muito bem complementado. Obrigado e apareça

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