quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Adaptação ou substituição?
"Não troque as bolas!". "Não ponha os pés pelas mãos". São expressões antigas ( mas atualizadas) que traduzem o contexto sociocultural do século XXI - porém, parece estar se diluindo. Na própria língua é dose, mas há. Agora o povo manda no idioma. Democrático não?! Ladainha, poxa. Há especialistas, profissionais que trabalham nesse campo do conhecimento e deveriam se impor, aplicando regras que convém com a logística da ciência, em vez de se submeter ao bate-boca popular. Ninguém tem que usar a norma culta da língua numa prosa de bar; mas não se pode expremer ,no dicionário, significados em palavras que já possuem seu "locus" específico ( como o caso do artigo "Arte: quase que sem artistas" ). Gostei da moda, da música ( mesmo sendo piegas e repetitiva), que adaptaram suas raízes de forma original. A literatura ( graças a deus , salva da 1 geração modernista), o cinema ( mesmo abobado com os efeitos especiais e desnorteado da exploração mental) também resolveram dar valor a historicidade.Existem coisas que não se alteram - ou não deveriam ser modificadas -, estão perfeitamente estáveis. Coerência, palavrinha mágica do dia. Vai ver é uma época boa para entrar nesse ritmo: agora, menos tóxico.
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Tem muita coisa que não deveria mudar, mas infelizmente, talvez sejamos meros mortais diante dos outros.
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